quarta-feira, 28 de junho de 2017
ZERO UM ZERO
ruas estreitas estrangulam ossos,
sombras esquálidas disformes
q
atravessam entre os espelhos
avessos cinzas
da híbrida metrópole
de cheiro mofo
(esgoto e linguagem)
cicatrizo hipóteses multifuncionais,
corpos cibernéticos trepam exaustos
com seus gostos controlados
com seus gestos controlados
com seus vícios controlados
extintas órbitas do olhar que nunca tivemos
robótica teogonia sensorial
estendo as mãos
e elas não alcançam sequer
teus fartos seios duplos - binários.
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