sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
AS NAVEGAÇÕES
Havia a Revolução
milhares de exércitos
e homens comuns.
Havia a bússola,
astrolábio frio
que os guiava
para além do mar
Havia versos,
poemas feitos de sangue
escritos em cortes
para além das embarcações.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
NOTURNO Nº 7
A noite traduzida em versos
suicidas.
Para aqueles que morrem
e se despedem
(ou mesmo nem sequer)
A noite mais remota e fragmentada
Horas de um relógio
sem ponteiros
segundos de uma eternidade vã
Tristezas, angustias que não cabem
no poema.
São corpos, são sombras
são trajes que se deslocam
Perambulam no tempo
Incorporam-se aos fantasmas
dos antigos e desbotados retratos
que se apagam
que estão se apagando
lentamente.
sábado, 15 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
GALÁXIAS
G A L
Á X
IAS
DOSEMFIMEMMIM
perdido em nebulosas espirais a anti-matéria traduzo satélites errantes do nunca
atiro-me no vácuo crepúsculo em tons de escuridão insana corroída
sem cápsulas ou fios à propulsão é meu próprio cor
ação pulsante no vazio existencial e ista
atônito calmo distante
sem bandeiras
ou solo
olho
o
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