terça-feira, 18 de dezembro de 2012
NOTURNO Nº 7
A noite traduzida em versos
suicidas.
Para aqueles que morrem
e se despedem
(ou mesmo nem sequer)
A noite mais remota e fragmentada
Horas de um relógio
sem ponteiros
segundos de uma eternidade vã
Tristezas, angustias que não cabem
no poema.
São corpos, são sombras
são trajes que se deslocam
Perambulam no tempo
Incorporam-se aos fantasmas
dos antigos e desbotados retratos
que se apagam
que estão se apagando
lentamente.
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