sábado, 1 de setembro de 2012

O SER E O NADA

                                              Luis Buñuel - 1929 - Um Cão Andaluz
                         









Depois, eras a noite. Teus olhos.
A fome trêmula.
E poder-se-ia sentir as sombras.
A morte pálida das mãos
                                   solitárias.


Antes, serás a ausência a sós.
Do fantasma anunciado, calado.
O drama intocado que se apresenta:

Um fantasma frente a outro fantasma.







Nenhum comentário:

Postar um comentário