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segunda-feira, 13 de abril de 2015
BANQUETE POÉTICO
3 poemas de minha autoria publicados no ótimo Banquete Poético de Antônio Damásio Rêgo: Isadora Dança, A Poeta & Ao Meio. Para quem não conhece, vale a pena dar uma visitada e apreciar os excepcionais poetas & poemas que lá se encontram.
http://www.banquetepoetico.com.br/
http://www.banquetepoetico.com.br/search/label/Leandro%20Rodrigues
quinta-feira, 9 de abril de 2015
ISADORA DANÇA
Isadora Duncan
mesmo morta
ainda dança na contra-luz
da Lua.
Isadora ousa precipita-se
num passo solto
e profundo
padedê-precipício
Então salta num voo
livre tênue
em slowmotion-pasodoble
frágil-infinito.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
O BANQUETE POÉTICO
Obrigado Antonio Damásio pela postagem de vários poemas (A Lenda da Vitória-Régia, Haicai a Violeta Parra, Orbital, Poema para minha Morte, A Valsa dos Mortos, Psicograma & Relógios Antigos):
http://www.banquetepoetico.com.br/2015/01/leandro-rodrigues.html
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
PSICOGRAMA
O poeta finge.
A mulher finge.
Fingem as palavras.
Fingimos-nos todos.
Todos fingidos anônimos marchamos:
para o cadafalso do fingimento
onde a corda balança
ao gosto do vento - fingido.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
ÓRBITAL
O menino abriu
o livro
Lá estavam as palavras
Os olhos do menino
se abriram
incandescentes - Sol
E tantos outros planetas
já gravitavam
em torno dele.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
A VALSA DOS MORTOS
Mário Peixoto - 1931 - Limite
As nuvens cinzas passam
a tarde é comovida
- consumida.
São Paulo - Mário de Andrade
e suas avenidas.
a morte é um anúncio na tv
dois homens de bigode e paletós
conversam na tarde
Chove!
São Paulo: comoções, aparentes.
O Vazio. Do Trianon à Praça Clóvis
Vazio absoluto.
Nem todos os subúrbios,
todas as misérias pedintes
preencherão tal vazio.
(absoluto!)
Do projeto interminável,
os escombros de uma noite,
de um dia que não se fez
(esquecido na memória
ou na ladeira da saudade)
segunda-feira, 11 de março de 2013
RELÓGIOS ANTIGOS
Dizem que antigamente
quando
morria alguém na casa,
paravam
os ponteiros do relógio
naquela hora,
Naquele minuto-instante.
E assim permaneciam
dias, semanas...
Como guardando intactos
o momento crucial.
Então, uma boa mão mais velha
acertava os ponteiros.
E
o tempo voltava a correr
Irrestrito-incondicional.
Belos
relógios antigos,
não
apenas contavam as horas, mas
demarcavam
o tempo e as existências.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
ELEGIA
Buster Keaton & Charles Chaplin - 1952 - Luzes Da Ribalta
Senhora, abreviarás a madrugada
e em meu corpo o nada:
Uma tristeza que se esqueceu
Virás assim, nua, numa nudez pálida
Nenhuma carta, nenhuma explicação
Apenas o nada.
Senhora, me procurarás, sei
Quando eu menos esperar, estarás
Em frente ao espelho, sem retoques, nem maquiagem
Nenhum não, nenhuma rusga, nenhuma elegia
Apenas tu, Senhora, sem aparência,
nem nostalgia.
Senhora, abreviarás a madrugada
e em meu corpo o nada:
Uma tristeza que se esqueceu
Virás assim, nua, numa nudez pálida
Nenhuma carta, nenhuma explicação
Apenas o nada.
Senhora, me procurarás, sei
Quando eu menos esperar, estarás
Em frente ao espelho, sem retoques, nem maquiagem
Nenhum não, nenhuma rusga, nenhuma elegia
Apenas tu, Senhora, sem aparência,
nem nostalgia.
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