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quinta-feira, 11 de agosto de 2016
JORNAL DE POESIA
Com vários poemas, numa bela antologia para o
Jornal de Poesia:
http://www.jornaldepoesia.jor.br/leandrorodrigues.html#bloco
quinta-feira, 28 de abril de 2016
JORNAL DE POESIA
Página criada pelo poeta Soares Feitosa
para a minha poesia em seu Jornal de Poesia:
http://www.jornaldepoesia.jor.br/leandrorodrigues.html
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
PARA VOZES SONÂMBULAS
Decoro os teus riscos
no grito da escuridão
silenciosa
- meu canto vazio
Esta solitária observação
dos astros
muda tragédia em cada
passo.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
ISADORA DANÇA
Isadora Duncan
mesmo morta
ainda dança na contra-luz
da Lua.
Isadora ousa precipita-se
num passo solto
e profundo
padedê-precipício
Então salta num voo
livre tênue
em slowmotion-pasodoble
frágil-infinito.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
segunda-feira, 8 de abril de 2013
NAUFRÁGIOS FRÁGEIS
se as palavras desdobram
- origamis do nunca.
eu me desdobro e redobro
papel fino, facilmente
embalado
Laços - nós - frouxos.
se o tempo recobra
- antagônico, cru.
eu me ancoro no nada
prendo-me aos porões e convés
- naufrágios do sem-fim.
Laços - nós - frouxos.
segunda-feira, 11 de março de 2013
RELÓGIOS ANTIGOS
Dizem que antigamente
quando
morria alguém na casa,
paravam
os ponteiros do relógio
naquela hora,
Naquele minuto-instante.
E assim permaneciam
dias, semanas...
Como guardando intactos
o momento crucial.
Então, uma boa mão mais velha
acertava os ponteiros.
E
o tempo voltava a correr
Irrestrito-incondicional.
Belos
relógios antigos,
não
apenas contavam as horas, mas
demarcavam
o tempo e as existências.
sábado, 1 de setembro de 2012
SONETO À CIDADE DE SÃO PAULO
Tens um santo no nome e quem te vela?
Em tuas ruas italianos, ateus, japoneses
Escondem a cara no odor parco, nas vezes
Mais raras do olhar para o lado, para a cela.
À luz da neblina que te encobres,
Ó cidade sem nenhum lirismo, frio
Corpo em movimento, olhos atentos, crio
Num andar este poema estranho que em ti foges
Tua prece, meu torpor, esta invalidez,
És o gosto azedo (avesso) do cinza, do chumbo
Na minha boca cada vez mais sem cor, nem tez...
Aqui em teu colo, o granito de meu túmulo esquecido!
Por ti, São Paulo, não a Londres desmedida, darei meu rancor,
Minha pálida revolta, meu pressentimento terno e vencido.
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