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sexta-feira, 26 de junho de 2015
MUSA RARA LITERATURA & ADJACÊNCIAS
Alguns poemas selecionados e publicados no ótimo MUSA RARA LITERATURA & ADJACÊNCIAS do poeta e crítico Edson Cruz:
http://www.musarara.com.br/atonal
1. A GOLPES DE MARTELO
2. AO MEIO
3. A POETA
4. ASAS VALAS PALAVRAS
5. SONETO À CIDADE DE SÃO PAULO
6. O HOMEM DE PAPEL
7. HAICAI A VIOLETA PARRA
8. PAISAGEM DESFIGURADA
Além de um link apara os poemas recitados no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=x8fL0s95e6w&feature=youtu.be
quinta-feira, 5 de março de 2015
ASAS - VALAS - PALAVRAS
Asas valas
Velhas senhoras nubladas
Em tom pálido
Nem a morfina as
humaniza
Estive ausente
séculos
E aquele quadro permanece ali
- intacto
Ainda mais belo
Em frondosos jardins
íngremes - galopes
a sangrar rasteiros,
palavras.
Asas valas
comuns
Meus olhos são neutros (outros)
E não podem decifrar o cinza
E sua superfície de nuvem.
E não podem ver as rimas
do que ainda é fuga - pássaro
Ou mesmo mar brando
(plana invenção) que se refaz em onda
fria.
Plano-isento. Asas planas.
as valas descobertas, velhas senhoras
Cadáveres expostos/ putrefata simetria
ossos partidos
fragmentos tão perfeitos.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
PAISAGEM DESFIGURADA
O horizonte es
ti
lha
ça
do
E o mar des
fo
ca
do
na lente.
Não se vê a
noi
te
nem
a
solidão.
Juntam-se os
ca
cos
da
ma
nhã
na mente.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O HOMEM DE PAPEL
Então acaba-se assim um homem
Num segundo - e já não existe mais.
O que fez; o que não fez - a tarde
O que faria; o que desejaria ainda.
Ponto final. Vira-se a página.
O homem é passado. Passou.
Recorte de recortes.
O livro fechado. Esquecido.
Mera ilusão. A noite
Empoeirada em estantes.
As revoltas (reviravoltas),
o sofrimento, a chama.
Sequer o adeus reservado.
Apaga-se.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
A GOLPES DE MARTELO
E a cada golpe do martelo eu me disperso
E a cada golpe do martelo eu me despeço
E a cada golpe do martelo eu me dispo
E a cada golpe do martelo eu me dis
E a cada golpe do martelo eu me d
E a cada golpe do martelo eu me
E a cada golpe do martelo eu
E a cada golpe do martelo
E a cada golpe do marte
E a cada golpe do mar
E a cada golpe do
E a cada golpe
E a cada gol
E a cada
E a ca
E a
E
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
SONETO À CIDADE DE SÃO PAULO
Tens um santo no nome e quem te vela?
Em tuas ruas italianos, ateus, japoneses
Escondem a cara no odor parco, nas vezes
Mais raras do olhar para o lado, para a cela.
À luz da neblina que te encobres,
Ó cidade sem nenhum lirismo, frio
Corpo em movimento, olhos atentos, crio
Num andar este poema estranho que em ti foges
Tua prece, meu torpor, esta invalidez,
És o gosto azedo (avesso) do cinza, do chumbo
Na minha boca cada vez mais sem cor, nem tez...
Aqui em teu colo, o granito de meu túmulo esquecido!
Por ti, São Paulo, não a Londres desmedida, darei meu rancor,
Minha pálida revolta, meu pressentimento terno e vencido.
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