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terça-feira, 6 de setembro de 2016
BLOCOS ONLINE (2)
O poema Primavera é destaque em Blocos Online
com uma caprichada edição da poeta Leila Míccolis
a quem agradeço:
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/temdomes/2016/09/temdomes.php
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
BLOCOS ONLINE
Com alguns poemas em Blocos Online, presente da poeta
Leila Míccolis. Gratidão.
Segue o link:
http://www.blocosonline.com.br/literatura/autor_poesia.php?id_
autor=3981&flag=nacional
terça-feira, 21 de junho de 2016
terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
1937
Sob uma incerta crueza, dorme-se ao relento,
escondem-se os espelhos cortados sob o
travesseiro de penas de galinha. Adornam-se
os ódios ressurgidos na ponta da língua, entre
grades de um ferro carcomido, enferrujado.
Presta-se continência às trágicas sombras
infiltradas que transpassam o vidro escuro-
estilhaçado-embaçado na ampla fuligem
imemorial que nos amortece.
Uma linda garota de olhos azuis bebe todo
o veneno para ratos.
Por um punhado de sobras, restos de janta
atirados no lixo, delata-se ao novo órgão
repressor.
Na chuva, os homens se mostram em suas
certezas, contraditórias asperezas vãs.
Demarcadas pegadas nas poças de lama.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
EXPERIMENTOS
Experimento o gosto
amargo do poema
e ele traz todos os
mortos que atravessam
nosso tempo -
suas vísceras, misérias,
esta agonia.
seus resíduos, nosso ódio
liberdades, tragédia
- cadáveres expostos.
................................
E o pássaro com suas asas
para dentro
Voa cético por sobre
ondas de chumbo
e fuligens diversas
.................................
Este rio podre
é nossa alma corroída
à exaustão
Todas as chacinas, todos
os voos abortados
são nossos risos de sangue -
quinta-feira, 16 de julho de 2015
ESCOMBROS
Nos poucos versos que escrevo
há farpas, gritos, trincheiras
restos de um país
em escombros
......................................................
Cortantes sombras que se movem
sob viadutos obscuros, destroçados
Tortos semblantes gauches
- entre ratos e
quase nenhuma palavra.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
O HOMEM DE PAPEL
Então acaba-se assim um homem
Num segundo - e já não existe mais.
O que fez; o que não fez - a tarde
O que faria; o que desejaria ainda.
Ponto final. Vira-se a página.
O homem é passado. Passou.
Recorte de recortes.
O livro fechado. Esquecido.
Mera ilusão. A noite
Empoeirada em estantes.
As revoltas (reviravoltas),
o sofrimento, a chama.
Sequer o adeus reservado.
Apaga-se.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
OS NADADORES
O rio é profundo.
Reparo que nele
há nadadores mortos.
A água escura encobre
Os nadadores mortos
nadam,
puxam o fôlego.
Sobrepõem-se ao turvo e
às plantas aquáticas.
Os nadadores mortos
ainda nadam.
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