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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
REVISTA ZUNÁI
Alguns poemas selecionados para a Revista Zunái
Vol 2, Nº 4. Dez. 2015
http://zunai.com.br/post/136315668573/esculturas-musicais
-19-leandro-rodrigues
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
1918
roupas estendidas no varal
lavadas de orvalho
respingam sangue e sangue
amarrotadas
de mortes e mortes
que se secam no curtume.
domingo, 27 de setembro de 2015
1915
desconheço cada resistência/ os golpes em vão
o grito amargo dos cavalos ao meio-dia
a impressão inexata do que é cáustico
louco
a inexpressiva exatidão do que é risco
sombra/ espasmo
livre ressonância do espelho fragmentado
opressivo/ esfacelado
mil cacos pontiagudos na face do nada
na face do nada
e em frente ao rever os cavalos & seus gritos
o meio-dia fragmentado exposto cru entrelaçado
corte recorte sombras opressivas
gritos despojados em arestas.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
SÃO PAULO VII
Entre estreitas intenções - estáticas
a porta
semicerrada
a dor imóvel / inútil
o corpo paralisado
ar suspenso
..........................................................
A cidade em seus trilhos
é composta de mordentes precisos
golpes frios de martelo
práticos
nas primeiras horas da manhã
ríspidos
ao meio-dia
metódicos
com o pôr-do-sol
..............................................................
A cidade consome seu impacto, voraz
mastiga com seus dentes intrínsecos
deglute seus versos
intrincados
encravados
escravizados
regurgita fuligens e metáforas,
adorna sombras imperfeitas/
chuvas ácidas
e expele seus dejetos - esgotos
(des) gostos cifrões parábolas parafernálias
rudes antenas servís palavras podres/
torpes antíteses
anônima agonia
D E S C O N S T R U Ç Ã O
e re-con-some-se em seu ciclo
infinito
segue
reciclado sangue
em círculo.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
EXPERIMENTO
Experimental
é experimentar o gosto do poema
com seu ocre deleite de cicuta
e chumbo/ ácido
a escorrer pelo canto da boca.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
ESTETINO (OU NO CAMINHO COM BUKOWSKI)
Anoiteço
Com longos versos de bukowski
Num caminho aberto
de chumbo e cipreste,
Com a boca turva/ calada
mortalha desfiada
pelo uivo da matilha,
Nos golpes precisos/
aniquilada-
matéria finda.
Todos sabem quem são os ladrões
desse inverno.
Quem furta a noite, o soco
E vomita seu limbo
na fresta da lua às mínguas/
lua restrita/ dura,
exilada no porão.
Todos sabem.
Ou fingem saber
dessa tragédia monótona/ manchada
desprovida de carne/ esfacelada
pelo antepassado açoite de metal,
ranhuras profundas/ espirais de aço
jardins de fuligens.
dos galhos secos enfeitados
o grito aflito-presente/ ressente
poema torto - em alto-relevo,
desdobrada agonia/
corrosivo-desprezo,
nas obscuras pétalas de óleo
improváveis marcas de sangue
da cidade muda/ disforme.
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